A carga emocional continua sobre nossos corações nesse cruel 2020.
São tantos conhecidos, amigos e colegas que estão nos deixando.
Hoje a notícia da morte de Synésio Pedroso Jr em Campinas, com quem convivi na metade dos anos 70 na Rádio Brasil, empresa de sua propriedade, pai e irmãos.
Synezinho amava o rádio, o esporte, sempre dando força para a equipe e que tinha o comando de Sérgio José Salvucci, de saudosa lembrança.
Hoje também perdemos Dalmo Pessoa, um jornalista com todas letras e que seguia rigidamente os ditames da profissão.
Combativo, sempre muito bem preparado para qualquer debate, encarava os problemas do futebol com vigor e responsabilidade.
Dalmo estendeu generosamente a mão a mim quando cheguei para o rádio da capital. Na Gazeta, ainda assustado com a nova casa, foi ele quem me tranquilizou e muito me incentivou.
Depois fomos juntos para a rádio Bandeirantes em janeiro de 1981.
Dalmo era o aparente mau humorado. Seu coração era doce com a familia, os amigos, os colegas.
Foi um guerreiro na profissão e na vida.
Teve problemas na carreira por causa de sua autenticidade e sua maneira direta de mexer nas feridas das coisas erradas dos clubes e federação.
Sou muito grato aos dois, Synésio e Dalmo. Foram importantíssimos na minha carreira.
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