quarta-feira, 17 de março de 2021

CAOS HISTÓRICO.

 Respeitando as posições de todos, pois cada um tem o direito de pensar, raciocinar e decidir sobre suas opiniões, a verdade é que estamos vivendo um caos histórico.    E isso não é para aterrorizar ninguém, causar alarme, porque quem está vivo e tem olhos de enxergar sabe do momento delicadíssimo que atravessamos.

Esquecendo, ou procurando ignorar a batalha política que existe, a realidade está bem à nossa frente.   Impossível fazer vistas grossas e dizer que é tudo invenção da mídia, que a Ciência exagera e bla bla bla.

Basta entrar num hospital, seus corredores, conversar com médicos e todos os profissionais da área de saúde para sentir o quanto é grave a situação em nosso País.

Ou então verificar o crescente número de óbitos e de internados.

Alguém poderá invocar tudo o que está acontecendo no Planeta.   Sim.   É uma pandemia.   Mas temos que cuidar do nosso terreno, da nossa área.    E por aqui estamos errando demais.    Povo e governantes.     Todos.      

Os políticos, porque pensam preferencialmente no seu futuro de carreira e por incompetência, e nós aqui de baixo pela imprudência, negligência e pelos abusos que desafiam o virus faminto e letal a todo instante.

Pecamos por aqui também por levantar bandeiras.    Parece que estamos em campanha eleitoral, e as eleições só vão acontecer em outubro de 2022.       A evidente prioridade presente é salvar vidas, é socorrer os mais necessitados, dar amparo e apoio ao povo.   E nisso nossos políticos pouco têm feito.     Ou quase nada.

Torcer por esse ou aquele político - e futuros candidatos - neste momento não irá resolver absolutamente nada.     Não irá salvar vidas.

Se você por infortúnio estiver internado fique certo de que NENHUM político irá saber e se soubesse você seria apenas mais um número para eles.  A frieza e a incompetência desses senhores ficaram mais evidenciadas nessa pandemia.      Se alguém por acaso duvidasse do quanto nossos políticos são egoistas, frios e incompetentes, o virus apareceu e escancarou esses "dotes" dessas figuras.

E se os homens públicos precisassem de um desafio para testar sua capacidade, empatia e respeito ao povo, a pandemia veio e botou as cartas na mesa desmascarando a todos.      

Sentimos que estamos desamparados por quem deveria ter tomado as providências para amenizar o impacto da epidemia.     Bateram cabeça, mostraram-se despreparados, preocuparam-se com picuinhas eleitorais, apostaram em bobagens, e agora a conta chegou.

E como escrevi acima, todo fracasso coletivo precisa ser compartilhado.   Não podemos nos excluir do processo ter chegado a esse ponto.    Exceto as pessoas que respeitaram o perigo e procuraram se esquivar do contágio, mesmo que trabalhando, muita gente estufou o peito e foi pras baladas, festas, praias, aglomerou-se, desprezou a máscara, chamou a presença do vírus.     E ele atuou.







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