Essa pandemia de 2020 deveria servir para que todos os dirigentes do esporte aproveitassem e redirecionassem esse produto e em todos os sentidos.
Acho até que isso irá acontecer em alguns pontos mas não de forma abrangente como seria o recomendável.
Adequar calendário, entender que faturar é preciso mas respeitar as condições humanas dos atletas, baixar a bola e visar menos o sucesso financeiro e mais o espetáculo em si, e muito mais.
O patamar da grana atingido nos últimos tempos foi fora do normal, especialmente no futebol.
Sim, sabemos que muita gente LAVA e ENXÁGUA dinheiro nessa modalidade, principalmente no exterior, mas tem de haver um parâmetro razoável e honesto nisso tudo.
O esporte em geral precisa de uma REFORMA GERAL.
De conceitos, de limites, de razoabilidade.
2020 deveria ser um marco no esporte quanto a mudar a linha de conduta de como ele é conduzido.
A ganância dos dirigentes, empresários, empreendedores de todas as áreas, sufoca aqueles que suam a camisa e correm atrás de títulos e recordes.
Já o espectador, o telespectador, o fã do esporte, se vê levado de roldão pela máquina incessante que só visa lucros e mais lucros.
Em nosso âmbito doméstico, Brasil, e especificamente no futebol, vê-se que pouco mudou.
Clubes endividados seguem acenando contratos impagáveis para alguns atletas, desdenham dos compromissos financeiros e que se acumulam diariamente, além de nada se importar com mudanças benéficas ao produto.
Com a pandemia estamos todos nos sentindo enfermos e engessados em nossas atividades, o mundo entra em recessão, as previsões de retomada economica são as mais longas possíveis, então prometemos com a dor MUITAS MUDANÇAS, mas com pouquissimas ações.
A constatação é triste, ou seja, pouco ou nada irá mudar como deveria ou prometemos no leito da enfermidade.
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