quarta-feira, 3 de junho de 2020

ARREGAÇAR AS MANGAS E RECONSTRUIR.

Aquela célebre colocação de que só sentimos falta quando perdemos alguma coisa está mais adequada do que nunca nesses tempos de pandemia.

Coisas que antes não dávamos valor algum, agora queremos te-las.

No caso do esporte, e do futebol, sentimos na pele e nos ossos o quanto esse produto era importante no contexto social, mesmo com suas loucuras e desacertos.

Afora o fanatismo de alguns, o futebol e suas estrepolias espairecem o cotidiano tão difícil que os brasileiros têm de enfrentar.

Já para os fanáticos esse esporte se torna até perigoso pois eles o colocam em primeiro plano na vida e isso comprovadamente não é racional.
Aliás, na vida, tudo deveria ser colocado na sua ordem certa de importância.

Sentimos no dia a dia a ansiedade pela volta dos campeonatos, enfim, pelo retorno da bola rolando.
A expectativa é tão grande que muitas vezes se quer desprezar a SAÚDE - já que estamos ainda na tempestade da pandemia - dando prioridade ao futebol e os riscos que todos correriam enquanto o vírus não for controlado.

Já quase 3 meses sem futebol e à par de esperar o retorno dele, temos as consequências financeiras e sociais dessa paralisação, pois é um produto que gera empregos e muita gente depende dele para viver, ou sobreviver.

Mas o Mundo foi submetido a tudo isso.
Há que se compreender o evento e buscar a fundo a recuperação de tudo o que envolve o futebol na atualidade.

Ranger de dentes, esperneio, revolta, nada disso irá resolver o prejuizo da parada.

A humanidade já se refez tantas vezes, e ela é capaz disso, que é arregaçar as mangas e reerguer esse prédio, as nossas vidas, a nossa autoestima.




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