quarta-feira, 3 de junho de 2020

AS REPRISES E AS LEMBRANÇAS.

Na minha carreira que já vai indo para 51 anos nunca quis ser protagonista de nada e certamente nunca tive condições para tal.

Mas nessas décadas todas de caminhada revejo agora nessas reprises que as televisões fazem na pandemia muitos dos eventos em que tive o prazer de participar.

A Copa América de 1989, por exemplo, é um deles.

Em vias de me transferir para a TV Globo naquele ano a Band fez toda a cobertura da competição e por conta da minha "valorização profissional" naquele momento, recebi escalas importantes, como Brasil x Argentina e aquele super gol de Bebeto num voleio fantástico.

Foi um dia de ouro do Maracanã, e para mim em especial, é claro.

Aquele Brasil x Itália na Copa de 78 decidindo o terceiro lugar, que transmiti pela rádio Gazeta, da mesma forma me fez voltar no tempo.
( aliás, nesse dia no Monumental de Nunez vivi todo o drama do amigo José Silvério pelos bastidores, antes da transmissão, quando ele visivelmente enfermo teve que ir pro ar ).

Jogos de vôlei históricos que também atuei pela Band me jogaram lá atrás na passagem de tempo.

Enfim, as reprises cutucam nossa memória, assim como outro dia acabei vendo imagens da cerimônia de abertura da Copa da Argentina onde nos setores da imprensa eu lá estava ao lado de Roberto Petri e Rubens Pecce, tendo atrás o lendário e fantástico Jorge Cury.

Outro dia o Sportv descobriu que estive na Copa da Espanha 1982 e me pediu um depoimento curioso sobre minha estada no evento.   

Os anos passam e o gostoso é ter a certeza de que cumprimos nosso papel com honradez, dedicação, seriedade e dignidade.    O que por sinal não é mérito, mas uma obrigação profissional e pessoal.






Nenhum comentário:

Postar um comentário