quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

A PANDEMIA E SUAS MUDANÇAS.

 Quanta gente se reciclando, revendo posições e conceitos nessa pandemia.    Uns premidos pela necessidade - muitos, por sinal - e outros em boas condições de MUDAR, arriscar novos desafios.

No meio jornalístico e de entretenimento na minha área, da comunicação, muitos colegas estão tomando decisões conscientes e que impactam a opinião pública.

Outro dia foi Fausto Silva que avisou vai deixar a Globo em dezembro quando terminar seu contrato, depois de 32 anos na casa.

Agora o super competente Tino Marcos também bate o martelo e confirma o que havia sinalizado para a emissora dois anos antes, ou seja, vai parar com as reportagens do futebol.

Outros casos ainda virão.      Da mesma forma muitas televisões fazem mudanças, adequações, em vista de tudo o que está se projetando para o planeta e os negócios.

E quanta coisa está mudando.

Aos mais pacientes as mudanças incomodam, intrigam, assustam, mas elas são necessárias para enfrentar o "Mundo Novo" que está vindo.

Raríssimas são as empresas atuais, seja nesse ou naquele ramo, que vivem momentos confortáveis na área economico/financeira.   E dizem os especialistas que "ai" daquelas que não se modernizarem aos novos e difíceis tempos.    E inúmeras tiveram que fechar as portas e desempregar muita gente, lamentavelmente.

O impacto da pandemia e de tantas perdas, humanas e sociais, sacudiu a Terra.     Triste e trágico por um lado, mas de esperança com mais justiça e humanismo.

Mas voltando a Fausto e Tino, dois colegas, ao mesmo tempo que devemos entender e aceitar suas decisões pessoais, fica a pontinha de saudade antecipada do trabalho deles.     Com todas as críticas e rejeições que façam - e isso faz parte da vida - impossível deixar de reconhecer os valores dos dois.

Convivi com Faustão desde os tempos de rádio, ele repórter e eu narrador, viajando pelo Brasil durante anos.    Gigante de alma como seu corpo físico.    Em tempos onde ele formava no time dos assalariados e sempre mal pagos, jamais negou ajudar amigos e colegas em dificuldade.

E depois com sua ascensão profissional seguiu fazendo favores e caridades, e sem alardes.    A generosidade dele e o respeito pelos profissionais menos favorecidos financeiramente, fizeram com que ele sempre estendesse a mão, como faz até os dias de hoje.

Quanto ao Tino somos contemporâneos, eu mais velho que ele, porém nas jornadas o respeito mútuo imperou fortemente.    Sua competência no trabalho é indiscutível e ficará marcada na história da televisão.   Simples, modesto, amigo, sempre esteve aberto a convites de estagiários de jornalismo para palestras e nos estádios e concentrações dividiu informações com os colegas de outros prefixos.        Sua aura é contagiante.     Irradia luz, paz e serenidade.

Em resumo, tudo está mudando e que seja para melhor em nosso convivio.

Precisamos de um mundo mais suave, mais leve, mais harmonioso.    E que a pandemia esteja sendo um agente dessa tão aguardada e sonhada mudança.

Depende de nós.       De todos nós.




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