O remédio que o planeta está experimentando é muito amargo.
É um fel.
Remédio forte é para doenças graves.
Não sabemos se irá mudar o comportamento da humanidade depois do Coronavírus, mas o aviso da enfermidade está sendo dado. E é grave.
Afora os óbitos que ainda estamos contando, e que ainda infelizmente seguiremos contabilizando, quem sobreviver vai precisar se apurar em acolher o "recado" da Natureza.
Já sabemos que o trabalho dignifica o ser humano, sabemos também que nunca foi proibido ganhar dinheiro, progredir, porém o lado sentimental das pessoas respeitando o semelhante e lhes estendendo as mãos nas horas difíceis é que necessita ser a prioridade.
Parar de pensar em guerras, posses de terras, em ideologias banais, desvalorizar a VIDA HUMANA, exercitar o ódio, a inveja, a vaidade, e muito mais, são itens imprescindíveis para uma melhor convivência no planeta, onde somos todos iguais. Rigorosamente iguais na essência.
Quando iremos descer de uma falsa escadaria de níveis sociais pré-estabelecidos?
Quando olharemos para os irmãos de caminhada terrena com amor, compaixão e igualdade?
Quando perdoaremos?
Quando seremos simples e humildes e pedir perdão reconhecendo os erros?
Há tantas interrogações que poderíamos aqui colocar no sentido humanitário e igualitário da vida, com tanta falta de amor que presenciamos no cotidiano.
Podemos conviver em harmonia mesmo tendo diversidades.
É possível.
Basta respeitar as opiniões contrárias e debater com serenidade, com civilidade.
Claro que podemos posto que somos dotados de razão, inteligência.
Aliás, quantos conflitos já foram evitados a partir de diálogos equilibrados, inteligentes, ponderados, embasados em justiça e razão.
O consenso é sempre comemorado pelas partes, aliviando os corações.
O mundo está sendo avisado que precisa mudar ( a humanidade, diga-se ).
As forças maiores dão o recado que com amor e respeito ao próximo tudo fica mais leve.
Leveza de alma deixa o planeta mais leve e limpo.
Temos competência para fazer um Mundo melhor. Somos capazes.
Tudo flui melhor quando a energia envolvente é pura, refinada.
O exercício da isonomia é pedido agora.
Não discriminar, não marginalizar, não tripudiar sobre os mais humildes, os simples de coração.
Ajudar, sem divulgação.
Estender a mão sem olhar a quem.
Criticar somente em particular e quando for para construir um alguém melhor. Corrigir rotas de conduta.
Enfim, há meios de convivência mais digna e respeitosa.
O remédio é forte, amargo, estamos fazendo cara feia, mas a receita está correta.
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