Especula-se muito sobre o que os dirigentes do futebol brasileiro estão pensando e articulando com essa parada por conta da pandemia.
Mudança no calendário é o que mais se fala, adaptando-o ao europeu.
Há implicações radicais para essa mudança ocorrer, é óbvio, mas se é para trocar a hora é agora.
Nas crises e nas paralisações forçadas é que conceitos são avaliados e reavaliados.
Adaptar o nosso calendário futebolístico ao europeu não se dá num estalar de dedos.
Há um conjunto de fatores envolvidos.
Mas com um projeto bem estruturado é possível fazer todas as adaptações, obviamente.
A pandemia parou os nossos campeonatos mas botou a cabeça dos dirigentes para pensar.
CBF, federações, ligas, clubes, quem detém os direitos dos campeonatos e paga para te-los, todos estão na mesma barcaça.
E quando todos estão no mesmo bote a inteligência e sobrevivência mandam remar para o mesmo lado. Para a frente.
Que uma boa luz ilumine as cabeças responsáveis pelo futebol brasileiro.
E além de tudo isso ainda há o desafio de ter apenas um semestre para concluir os estaduais e tocar Copa do Brasil, mais iniciar o Brasileirão em suas quatro séries.
É um pacote desafiador.
Em um ano atípico - totalmente atípico - o jeito é usar a criatividade, administrar todos os prejuízos, encontrar caminho bom e partir do zero.
Ninguém tem a receita 100% certa, mas se dermos passos certeiros na direção do mais razoável
já estaremos evoluindo e colocando o futebol brasileiro nos prumos e com os pés no chão.
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