quinta-feira, 17 de junho de 2021

MARACANÃ - 71 ANOS.

Maracanã está aniversariando.       Nasci um ano antes da inauguração do grande templo do futebol.

Minha primeira vez no Maraca foi em 1976 quando fui narrar um clássico carioca pela rádio Gazeta de São Paulo.

A rádio aos domingos fazia uma cobertura fantástica da rodada do Paulistão com vários postos em estádios e que começavam às 4 da tarde.         Todos os domingos havia um clássico do campeonato carioca e que sempre se iniciava às 17 horas.

A Gazeta transmitia o segundo tempo dos jogos do Carioca e lá íamos nós para o trabalho no Mário Filho.

Pegávamos a ponte-aérea na hora do almoço nos velhos Electras da Varig e retornávamos à noite após os jogos.     O famoso bate-e-volta.

Essa minha rotina aos domingos se repetiu por muito tempo.      Íamos eu e um operador de áudio enquanto comentarista e repórter eram do Rio de Janeiro.     Muitas vezes o repórter fazia os dois papéis acumulando também as funções de comentar as partidas.

Me lembro de Luiz Carlos Grey, saudoso, um grande amigo e profissional de alto valor me acompanhando em diversas jornadas dessas no Maraca.

Os operadores Danilo Gobbi, Roque de Oliveira, Elizeu Francisco, Antonio Galvão, alguns dos amigos que eram escalados para os grandes jogos de Flamengo, Botafogo, Vasco, Fluminense.

Como os jogos eram muito concorridos a dificuldade era em se conseguir uma cabine para o trabalho.    Quantas e quantas vezes transmitimos ao ar livre num balcão à frente dos camarotes e cadeiras especiais, sujeitos a ventos e chuva evidentemente.

Ficamos amigos de um senhor que administrava o setor de cabines do estádio, Hilário, que depois pela amizade construída dava um "jeitinho" de arranjar um cantinho de cabine para trabalharmos.

Ele fazia aquilo em consideração mas é claro que sempre o presenteávamos com uma "cervejinha"sagrada.     E ele não se cansava de agradecer.

Vivi grandes momentos depois no velho Maraca pela Band e também pelo Sportv.      Foram inúmeros os eventos especiais alí vividos com os microfones na mão.    

A história do Mário Filho é sobejamente conhecida da maioria, mas só quem pisou nesse monumento do futebol mundial pode avaliar a sua real representatividade.

Posso dizer que fui premiado, presenteado em receber escalas de trabalho ao longo do tempo indo ao Maracanã.        O lugar é mágico, encantado, ainda guarda a energia de quem proporcionou espetáculos com a bola nos pés e de quem alí esteve assistindo e trabalhando.

Viva o MARACA em seus 71 anos.








2 comentários:

  1. Sensacional essa sua história no Maracanã,j Júnior!
    Parabéns!

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  2. Sensacional essa sua história no Maracanã,j Júnior!
    Parabéns!

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