terça-feira, 15 de setembro de 2020

MUDANÇAS. NOVAS MÍDIAS.

Muitos negócios atualmente envolvem competições do esporte e empresas de comunicação interessadas em adquirir os direitos de transmissão.

Algumas novas ou pelo menos que sempre estiveram ausentes, outras desistindo e olhando para o mercado brasileiro e perspectivas com a crise da pandemia, as confederações e intermediários olhando apenas para o próprio umbigo e batendo o pé nos números antes da parada, enfim, um novo momento.

Juro que não me atrevo a opinar sobre negócios pois sempre fui um zero à esquerda nessa área.

Não sei negociar a venda de meu próprio carro e também se for adquirir algum.

O mundo dos negócios é muito mais complexo do que imaginamos, nós os simples mortais.

Quando ouvimos especialistas falarem sobre o assunto e o que está por detrás das transações chegamos a arrepiar.    Há manobras lícitas, é claro, ninguém quer ter prejuizo em qualquer negócio, mas também temos os artifícios pouco éticos, assim diríamos.

No caso do futebol e seus eventos devemos priorizar o torcedor, o telespectador, pois ele é o alvo principal.   Ele que consome os produtos vendidos nas transmissões e arredores consumistas.

Agora, por exemplo, nas mudanças que estão acontecendo em relação à Libertadores com a chegada de veículos de comunicação que estavam ausentes das coberturas, o torcedor terá a oportunidade de checar e avaliar se a mudança foi positiva ou não.

Que o mercado publicitário brasileiro reaja positivamente e invista mesmo em tempos nebulosos econômico-financeiros, ainda que as pesquisas apontem demorar para que haja uma volta ao que era antes e que já não era tão extraordinário assim.

De tudo isso e sempre priorizando o torcedor/telespectador, esperamos que tudo dê certo aos novos investidores e que haja suporte comercial para a grana estipulada pela Conmebol.

Cabe agora ao consumidor/torcedor ir se acostumando com as novas mídias e descobrir onde está sendo mostrado o jogo de seu time em tevê aberta e no pay-per-view.   

E cabe também respeitarmos as mudanças, tanto de quem desistiu como de quem se aventura e chega ao mercado.     Cada um tem suas razões administrativas para faze-lo.   

Criticar esse ou aquele nesse momento é precipitado e desconhecer as profundas razões das decisões.   




 

terça-feira, 8 de setembro de 2020

MUITA IDOLATRIA E POUCA COBRANÇA.

O País, entra governo sai governo, continua com os mesmos problemas de sempre nas principais áreas sociais.

Nossos políticos usam e abusam da hipocrisia e do oportunismo, numa onda incrível de ludibriar a confiança popular.

Quando vejo pessoas se engalfinhando para chegar perto de um político para fazer selfie ou dar um abraço nele, juro que me dá náuseas.    

É como se você fizesse questão de querer abraçar alguém que só te fez mal ou que somente te usa para fins pessoais e partidários.

Faço essa reflexão e faço questão de deixar claro que aqui ENGLOBO toda a classe política, as anteriores e a atual.    Que me desculpem as exceções, se é que há, mas o que vemos no resultado final ( de como está o nosso País ) não dá para excluir ninguém, sejam vereadores, prefeitos, deputados, senadores, presidentes e etc.

Em ano de eleições "eles" ainda insinuam que estão do nosso lado.   Ainda nos dão um pouco de atenção, mas se ficarmos realmente atentos veremos que é NADA de concreto.   Bla bla bla conhecido e ironico.

Me desculpem se estou sendo radical, mas minhas 7 décadas vividas é que me credenciam a escrever sobre o tema.     E incluo obviamente o período do regime militar, pois vivi concretamente aqueles anos pesados e angustiantes.

Meu trabalho na época, no rádio e jornal, era torturante pois cada escorregão que desse poderia ir "visitar" os quartéis da região de Campinas.   Quantos colegas e amigos passaram por isso.

Sem falar de amigos que "misteriosamente" desapareceram.    Sumiram.    As famílias choram até hoje.

Não deveríamos ter políticos de estimação ou para adoração.     Eles são escolhidos por nós para serem nossos representantes, defensores, trabalhadores, jamais IDOLOS, SIMBOLOS.

Como brincam por aí, é mais ou menos como no caso de irmos a um caixa eletrônico, sacar o dinheiro e agradecer a ele pelo serviço feito ( favor ). 

Precisamos despertar.    Precisamos passar a entender o verdadeiro papel do político e o nosso papel de COBRAR sempre.    

Chega de selfies com eles.    Chega de idolatria.   Que sejamos mais enérgicos com eles.   Que passemos a trata-los como servidores do povo, pagos com a grana dos impostos, taxas e tudo o mais.

E olhos abertos para as promessas, papos sem conteúdo, ironias, a famosa enrolação.








 

sexta-feira, 4 de setembro de 2020

AGRADAR A TODOS? NEM PENSAR.

Agradar a todos é impossível.   Isso é fato.   Em todas as áreas.

Na minha atividade, narrador, é a mesma coisa.    Nem poderia ser diferente.

Falamos para diferentes faixas etárias ao mesmo tempo.   Os mais jovens querem vibração, até além do necessário, eles estão nessa vibe de empolgação, entusiasmo, muita energia.

Há quem deseje um conduta mais linear do comunicador, sem grandes alterações na tonalidade e apenas com fidelidade ao que as imagens estão mostrando.

Os mais vividos não querem ser "agredidos" com elevação da voz por parte do narrador.

O ideal para agradar a todos(?) seria um meio-termo no trabalho, porém cada profissional tem sua marca, seu estilo, e se sentiria violentado na conduta.

Há também quem aceite que os narradores opinem, dissertem, mais se apeguem a um diálogo com o o analista da partida.    Há quem goste de separar os papéis, ou seja, que o locutor narre e deixe os comentários para quem o acompanha na transmissão nesse mister.

Por tudo isso, e muito mais, é que devemos entender as preferências e também as críticas através das redes sociais.    É natural que as funções desagradem e recebam desaprovações.

Assim como na vida, nenhum locutor agradou 100%, seja no rádio ou na televisão.

Temos que considerar também o fato de como as direções das emissoras queiram o trabalho dos narradores.    E também que elas respeitem as características do profissional.     Reconheço que já foi mais impositivo o padrão que as tevês desejavam.    Tá mais liberado e solto.

Hoje respeita-se mais a liberdade de conduta dos comunicadores.

Tem também a questão de estarmos vivendo um tempo diferente, onde a espontaneidade na linguagem e no formato da transmissão acabam se adequando à realidade popular.

Enfim, nós profissionais devemos respeitar as observações críticas e entende-las como um direito do telespectador, assim como o assistente deve respeitar o estilo do narrador.  

Cada um na sua em nome da liberdade de expressão e sentimentos, e da atividade profissional desempenhada.