Sempre devemos buscar alguma coisa, mesmo que pequena, nos acontecimentos tristes da vida.
14 meses de pandemia, incertezas, perdas, tensões, desequilibrio emocional e tudo mais, mas a Inteligência Maior nos pede para que sejamos fortes, resilientes e jamais desistir de viver, por mais difícil que seja.
A vida é a matéria prima da nossa existência na Terra, obviamente, mas e o lado das atividades economicas que nos sustentam e nos propiciam a sobrevivência?
E é aí que entram os grandes debates. Os que querem preservar a VIDA e aqueles que entendem ser possível combater o vírus e seguir com todas as atividades que nos rodeiam, ainda que estejamos vulneráveis a ele.
É o desafio que se nos impõem nessa passagem do planeta e da humanidade. Não esperemos unanimidade nesse tema, ele é realmente controverso.
Mas voltando voltando ao topo da matéria e com todas as dificuldades do momento acho que muita gente irá concordar que ACORDAMOS para detalhes que antes passavam despercebidos no dia a dia.
Pouco ou muito, despertamos para muita coisa.
Tem pessoas que passaram a valorizar mais a família, a natureza, os animais que a compõe, as boas leituras, as verdadeiras amizades, a cumprimentar o nosso vizinho, o trabalho que até então era uma rotina enfadonha. Os que creem nas forças do Alto intensificaram suas preces emitindo mais energia para o espaço e que acabam revertendo em curas, consolo, amparo e força nas perdas decorrentes de todo o quadro.
E tantos e tantos outros detalhes, detalhes que se transformaram em algo vultoso, grandioso, visível e perceptível.
O Universo quer que nessas horas de aflição nós ergamos a cabeça e vivamos cada dia com esperança, fé, dando crédito ao acontecimento, pois ele não é a toa, um acaso ou coisa que o valha.
As doutrinas ensinam que a morte é apenas do corpo físico, jamais da nossa essência espiritual, esta é imorredoura. Nada morre, tudo se transforma. A Natureza nos mostra isso em todos os seus campos de atuação aqui no planeta.
Pode ser difícil entender e aceitar, mas aí é que devemos nos convencer seriamente da nossa ignorância e pequenez nessa área do conhecimento além vida terrena. Me incluo nisso, é lógico, mas busco o entendimento mais próximo do que seria o racional em nossa existência cósmica e não apenas terrena. O Universo é inteligente e nós ainda trilhamos esse caminho num estágio bem minúsculo.
Séculos e séculos os estudiosos definem o nosso grau de conhecimento e inteligência como o da "infância cósmica". Sendo assim vejam quantos puxões de orelha e lições ainda temos pela frente.
Sentimos e choramos muito a partida de amigos e pessoas da família, e não poderia ser diferente pois o amor por eles realmente produz a dor nas separações. Porém, a programação maior é quem tem as diretrizes de nossas existências, assim como a do nosso planeta.
Dizer que estamos aqui de passagem é o que mais se aproxima do entendimento sobre as comandas do Alto. Sempre, é óbvio, respeitando aqueles que não entendem assim e que concluem que a morte física é o fim de tudo. As divergências sempre nos fazem refletir, são saudáveis.
Por tudo isso, o momento é de chorar o que está sendo "perdido", enxugar as lágrimas, revigorar-se na fé ou em outro aparato, consolar os em desespero e tocar a vida com prudência, cautelas recomendadas e olho no bom futuro, além de coragem é claro. Com esperança.
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