A triste constatação é a de que o vírus está goleando o Brasil.
Falham as autoridades, falha o povo que não se comporta bem e somente quem merece elogios e admiração são os que lutam na linha de frente nos hospitais à cada minuto e aqueles que viram madrugada pesquisando e buscando a tiro certo na vacina certa.
Os nossos homens públicos se digladiam fazendo queda-de-braço político, cada um puxando para o seu lado e pouco se importando com a população.
Ainda temos por incrivel que pareça a confirmação das eleições municipais em plena pandemia, algo profundamente lamentável.
Pedir para que os políticos tenham sensibilidade a gente sabe que é perda de tempo e portanto eles seguem frios e pensando apenas no próprio umbigo.
Às favas as eleições nesse momento. O foco é central no combate ao vírus.
Sim, a vida tem de continuar. Mas com as coisas que realmente importam.
Às favas o calendário eleitoral que tanto eles defendem, como se isso fosse primordial nessas horas.
Essa pandemia além de ceifar vidas implacavelmente, mostra também o quanto estamos despreparados para exercer cidadania e respeito ao próximo. Mostra o quanto o País foi mal administrado ao longo dos anos, pois agora é que aparecem as mazelas e a falta de estruturação da nação na saúde, na educação e em tudo mais.
O vírus é terrível, arrasador, cruel, mas também nos mostra a fragilidade estrutural brasileira. Estrutura básica que deveria ter sido construída por TODOS os governos anteriores.
Os anteriores pouco fizeram, além do assalto ao dinheiro e ao patrimonio publicos praticado, e o atual desdenha das questões mais graves numa insensibilidade de assustar.
Por essas e outras que rebato na tecla sobre BAJULAR e IDOLATRAR políticos nesse País, algo repugnante. É como se quiséssemos homenagear algozes. Contra senso completo.
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