Não existe um cobrador mais indigesto que a nossa própria consciência.
Muitos ainda não atentaram para isso, outros começam a despertar e cada um em seu patamar de evolução.
Podemos fingir que somos fortes, valentes, independentes, mas chega a hora em que olhamos para dentro de nós mesmos e as cobranças começam a aflorar, a nos inquietar.
Por não sermos perfeitos e portanto errantes inveterados é que deveríamos ir diminuindo o "apontar de dedos" para as falhas do semelhante.
Evidentemente que criticar para ajudar, contribuir, corrigir positivamente os outros é super válido. Mas sem a arrogância de quem se considera perfeito.
Lições de moral tem limites.
Antes de bater no peito e consagrar PERFEIÇÃO diante de um erro alheio é preciso um profundo exame de consciência.
Atirar a primeira pedra não me parece ser apropriado a nenhum de nós nesse estágio de aprendizagem em que nos encontramos.
Fica muito claro que não incluo nessa reflexão os que profissionalmente exercem as funções de juizes, promotores da Justiça e tudo mais, me refiro mais especificamente ao nosso cotidiano e nos eventos que nos rodeiam e onde temos acesso a intervenção.
Olhamos muitas vezes ao que acontece na vizinhança e desfilamos criticas, omitindo tudo o que nos aflige dentro de nossas próprias casas.
Somos assim, mas não deveriamos ser. Precisamos iniciar um processo de auto-vigilância urgentemente.
Nossa engenharia corpo/espirito precisa dessa sensatez e desse equilibrio. É super saudável.
Faço essa reflexão hoje mas sem qualquer alusão a nenhum fato específico recorrente, apenas para que reflitamos em algum momento e ganhemos passos importantes na evolução.
Na caminhada cósmica estamos engatinhando e por isso erramos tanto, mas é preciso ir prestando atenção e fazendo reparos em nossa conduta.
É importante que saiamos daqui com uma bagagem espiritual razoável, embasada, a qual levaremos para outras jornadas nesse mundo de Deus ( ou do Universo, como queiram ).
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