sexta-feira, 8 de novembro de 2019

RÁDIO, O IMORTAL.

Sempre me pedem para contar mais histórias do rádio, onde comecei minha carreira.

A comunicação pelo rádio sempre foi mágica na mente de todos.
O som, sem a imagem, fascina, sugere, nos faz viajar mentalmente.

Eu, desde pequeno, assim como muita gente, sempre me deixei envolver pelo fascínio do rádio.
Ouvia as transmissões de futebol, me encantava com a verve dos narradores, comentaristas e repórteres.
Era tudo muito rico aos meus ouvidos.

As primeira transmissões de futebol que me pegaram foram as da Copa do Mundo de 1958.

Com meus 9 anos de idade e já picado pela mosca do futebol e rádio, acompanhava os jogos do Brasil na Suécia ao lado da família na sala da casa dos meus avós paternos e num aparelho grande que mais parecia uma caixa de abelhas.

À cada gol da nossa seleção corríamos para o quintal onde meus tios soltavam fogos.
Momentos inesquecíveis e que na época só eram possíveis de serem vividos por causa do rádio.

Aqueles comunicadores que estiveram ao lado da Seleção na Suécia voltaram também como heróis, ídolos da massa.    Foram as vozes que contaram a façanha do time em campo.

Lá estiveram tantos e tantos craques do microfone, a maioria deles já em outra esfera neste momento, mas alguns queridos ainda entre nós, como por exemplo Braga Júnior, com quem tenho o imenso prazer de me corresponder pela internet atualmente.

Conto tudo isso para dizer que vivemos recentemente o Dia do Rádio, mais recentemente o Dia do Radialista, e foi esse veículo que abracei aos meus 20 anos de idade, primeiro como algo muito desejável e depois como atividade profissional.

Cheguei à televisão através do rádio, assim como muitos companheiros de profissão.

E pra encerrar, o rádio jamais irá morrer.
Poderemos não ter mais o velho e tradicional "receptor", o radinho, mas a comunicação verbal é imortal, FELIZMENTE.
Estão surgindo terminologias para os programas de rádio, faz parte, mas é o RÁDIO.


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