segunda-feira, 2 de novembro de 2020

FINADOS. A MORTE?

Finados, dia de memorizar com saudade e amor aqueles entes queridos que nos deixaram.

Cada um com suas crenças e convicções religiosas faz sua mentalização e se conecta com quem partiu.

É sempre um duro golpe a perda de alguém que convivemos, gostamos, amamos, admiramos.  Por mais que exercitemos o encarar da realidade mais palpável de nossa existência, quando acontece o coração chora e se contrai.   

Minha primeira perda de um ente querido foi em 1958, exatamente no dia de finados, de meu avô paterno, seu Antonio.    Eu com meus quase 10 anos de idade vi toda aquela movimentação no sitio onde morávamos - de propriedade dele - e me impressionei bastante.

Meio sem entender absolutamente nada do que estava ocorrendo tenho lembrança que meus pais me levaram para a casa de uns tios, como querendo me poupar daquele clima fúnebre que ventilava no local.      Morávamos praticamente todos juntos no local e a convivência era muito próxima.

Com meu avô percorria toda a propriedade durante o dia querendo ajuda-lo nos afazeres rurais e me sentia importante quando ele elogiava algo que eu fazia.   

E é claro que depois ao longo da minha vida tive outras perdas muito dolorosas, como meus pais e dois irmãos, além de membros da familia muito queridos.

Há mortes e mortes.    As que são até previsíveis(?) em razão de doenças avançadas e de pessoas muito idosas e aquelas que chamamos de "prematuras", de pessoas que no nosso entender eram muito novas para a partida.   

Nossas conclusões, verdadeiramente, não têm a menor importância, pois somos pequenos para o entendimento.   Apenas que buscamos justificativas e tudo de acordo com o que "achamos" que é o correto.

Prefiro entender que o Universo ( Deus, ou como queiram chamar ) é infinitamente superior à nossa inteligência e que em assim sendo nada de injusto faria conosco.

Viemos a esse planeta com a permissão Deles e sairemos daqui da mesma forma.     E ninguém será esquecido ou abandonado quando se livrar da matéria, do físico, da carne.    Nossa essência é inteligente, é  imortal, portanto não perece como a matéria, segue viagem pelo Universo.

A consciência jamais morre.    Levamos junto, aliás, é ela que nos conduz na viagem pós-física.

E essas ponderações, reflexões, independem de qualquer segmento religioso.   Está acima de conceitos da religião, que por sinal foi criada pelo Homem e que é altamente importante para as pessoas.

Morre o corpo físico, que serviu de instrumento para a nossa missão aqui, e conexo com as condições do Planeta Terra.    Nada morre, tudo se transforma.    Mudamos de dimensão, de vibração, quando deixamos a perecível matéria e que por sinal se decompõe rapidamente.

Portanto, nesse dia de homenagens aos que se foram, é confortante e importante pensar que NINGUÉM MORRE, a Natureza não mata, apenas cumprimos etapas.    E as etapas são intermináveis na caminhada cósmica.     

E que Deus, nas mais diversas religiões, faria nascer pra depois MATAR?      A inteligência e a superioridade dos deuses são inimagináveis à nossa compreensão.     Sejamos humildes em nossa ignorância para reconhecer que não há castigo do Universo a ninguém, nenhuma injustiça a quem deixa de habitar esse ainda pequeno planeta no contexto cósmico.

Temos nossas missões e essa é apenas uma das etapas, aqui na Terra.    E se quisermos nos aprofundar nas coisas que chamamos de "injustiças" em muitos casos, é importante estudar as teorias de vidas passadas e suas ligações com os acontecimentos de agora.    Tudo bate.    Tudo se encaixa.     É bem interessante.







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