quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

VAR OU NÃO VAR?

Agora nos estaduais onde não temos o VAR as equipes que se sentem prejudicadas por falhas de arbitragem ficam com saudade do recurso eletrônico e oportunisticamente lamentam, esperneiam, quando lá atrás criticavam o processo.

E não é o caso desse ou daquele clube especificamente, mas de TODOS os que tem agido assim.

O torcedor a gente releva quando chia, protesta, reclama.   É da sua natureza e direito.

Mas dirigentes, treinadores, jogadores chorarem e tentarem justificar os tropeços por erros de arbitragem é transferir responsabilidades.   Não é de boa ética.

Os erros dos juizes e bandeirinhas vão acontecer sempre.
Acontecem no mundo todo.
Os erros são normais no ser humano.
Numa partida de futebol erram os jogadores, treinadores, árbitros, bandeiras, TODOS falham em algum momento.    Então por quê culpabilizar apenas uma dessas partes?

Defendo a tese que mesmo profissionalizando a arbitragem, as falhas, os equívocos vão continuar acontecendo.
Quem não erra na sua profissão?
Arbitrar futebol é dificílimo, mormente aqui no futebol brasileiro onde os atletas são manhosos, matreiros, malabaristas na arte de "produzir" infrações.
Por aqui a preocupação é sempre em ludibriar as arbitragens primeiro, e depois jogar futebol.

A questão é que os chorões do futebol são oportunistas.
Jogam tudo nas costas da arbitragem quando o resultado não lhes é favorável.
Minimizam ao máximo suas falhas e erros.
Pouco falam das chances perdidas e das más atuações.
Preferem injustamente atirar forte contra os árbitros e bandeiras.

Por sinal vemos muito disso no cotidiano.    Pessoas justificando incompetência própria com possíveis erros dos outros.  
Convenhamos, não é honesto agir assim.

Não queremos o exagero do políticamente correto no futebol, não é isso.   Fica chato.

Mas o esporte ganharia muito se cada profissional agisse com mais ética, respeito aos envolvidos, honestidade nas atitudes reconhecendo as falhas ( os árbitros também, é claro ) tudo em prol da bandeira da desportividade.

E se isso é possível no tênis, no vôlei e em outras modalidades, por que no futebol tem de ser diferente?










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