quinta-feira, 24 de outubro de 2019

HISTÓRIAS E HISTÓRIAS.

Os apuros passados em estádios na vida de profissionais da mídia, da arbitragem, são comuns.

A paixão das pessoas acaba desvirtuando os princípios do respeito ao semelhante.

E não são só torcedores, mas dirigentes de clubes ( que no fundo também são torcedores ).

Já passei maus bocados, além de Fernandópolis que relatei no post anterior, em cidades como Batatais, Marilia, Santos, Piracicaba e tantos outros lugares.

Acaba ficando engraçado depois, vira folclore, mas na hora o susto é grande pela ira e descontrole total das pessoas.

No dia em que o Corinthians foi rebaixado eu estava na Vila Belmiro transmitindo Santos x Fluminense, última rodada do Brasileiro daquele ano, quando ao terminar a rodada um cidadão me acompanhou da cabine até a rua proferindo pesados palavrões, me ameaçando fisicamente e tudo mais.
Tive o controle emocional e não reagi, o que o deixou mais irritado ainda.

Em Batatais um cidadão começou a subir a escadaria da arquibancada rumo à nossa cabine com um revólver na mão.
Vocês podem imaginar o pavor e a correria de todos.

Marilia, um jogo as 11 da manhã entre o MAC e o São Paulo.
Rádio Bandeirantes.
O querido amigo Dalmo Pessoa foi o alvo principal das ameaças e até de uma agressão física na cabine.
Estávamos, eu, Eduardo Luis(Ligeirinho), Dalmo e Sidney Lopes na equipe Band.
Quem nos salvou foi Dulcidio Vanderley Boschilia, que apitou a partida, e ao nos ver em apuros deixando o estádio sacou de sua arma e debandou a massa enfurecida.

Piracicaba certa vez, não me lembro qual o jogo, mas também fomos pressionados na cabine e custou muito os animos serem serenados e deixarmos o estádio.

Enfim, histórias e histórias.



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