Os dirigentes do esporte mundial tem no ano olímpico de 2020 o maior desafio da história.
Com o calendário totalmente comprometido e consequentemente as receitas dos eventos, os homens de gravata estão tendo que buscar forças e ideias mirabolantes para descascar esse enorme abacaxi.
No futebol então, nem se fale.
Aqui no Brasil com a volta da bola rolando somente em junho pelas previsões mais otimistas, o que fazer com os já desgastados estaduais?
E o Brasileirão? Manter os pontos corridos, impossível. Há o encavalamento com Copa do Brasil, Libertadores, Conmebol e ainda as datas para as eliminatórias.
O que me parece muito certo é que os estaduais 2020 já foram para o espaço.
Onde a televisão coloca dinheiro haverá os acertos cabíveis, evidentemente, e os clubes se acertando com os patrocinadores de camisas e etc.
Há também os prazos dos contratos com os atletas e esse nos parece um problemão pelas questões de direito trabalhista, vencimentos e tudo mais.
Em cenário nacional pode ser que a CBF mexa no calendário diante da situação.
As federações, se os estaduais morrerem, farão o quê?
E a mão de obra do futebol menor nos clubes médios e pequenos?
São reflexões neste momento onde é claro a preocupação maior é salvar vidas e zerar a contaminação do vírus.
O futebol é peixe pequeno no contexto social, mas muito importante na medida em que gera empregos, oportunidades, além de divertir o povo.
Pensemos em todos os detalhes de como salvar o ano de 2020 em termos esportivos, mas priorizemos os cuidados básicos e essenciais na contenção do vírus que nos inquieta.
Que venham logo os remédios combatentes e as vacinas que previnem.
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