segunda-feira, 13 de abril de 2020

LIÇÃO DE CASA

O cientificamente correto manda que fiquemos em casa.

Sabemos que isso é praticamente impossível para muita gente, pois há os serviços essenciais a serem oferecidos e também aqueles que dependem diariamente do dinheiro para suprir as necessidades básicas da família.

É complicado, claro que é.

Obviamente temos também as pessoas que poderiam permanecer em casa e que rebeldemente saem às ruas e colocam em risco o processo de contenção da propagação do vírus.

Ainda estamos no andamento dessa batalha e o controle da ansiedade é mais um grande desafio para todos.

Conscientização é algo ainda a ser captado por nós, seja em qualquer momento da vida quando necessária.

Nossa insubordinação é constante e parece marca registrada do ser humano.

Já pagamos preços altíssimos por desobedecer normas e regras.

Essa minha publicação não é "lição de moral e de conduta", absolutamente não.

É reflexão e onde também me coloco como parte de todo o conteúdo crítico que se possa fazer.

As autoridades - com algumas exceções - têm agido com prudência e responsabilidade no processo de combater o vírus, alertando e mostrando os perigos que estamos correndo ao proceder como se nada estivesse acontecendo.

Sabemos que economicamente os países afetados pela pandemia - e são tantos - estão mergulhando no caos e essa conta fica cada dia mais elevada.

Mas sabemos também que os políticos do momento estão tendo um teste que jamais viveram e têm toda a responsabilidade de equacionar a questão socio-economica.

Eles, os políticos, pecam ao se omitir de "contribuir" com o prejuízo financeiro não abrindo mão de seus vencimentos e penduricalhos.   

Se o sacríficio é de todos, por quê a classe política tem de ficar de fora?
Não é justo, não é honesto e é criminoso.

Perceba que quando esse assunto é indagado a eles, as saídas nas respostas são as mais estapafúrdias, insossas, ridículas, covardes.

Mas trata-se também de um momento oportuno para gravarmos em nossas mentes esse comportamento mesquinho, covarde, dos nossos políticos.
E a nossa "revanche" poderia ser sempre nas urnas, na hora do voto.








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