sexta-feira, 31 de julho de 2020

O MOMENTO

O futebol em SP voltou e está muito frio.

Nem poderia ser diferente.

Todos ainda temerários ao vírus, arquibancadas sem a energia da galera, tudo está parecendo apenas um cumprimento de contrato.

E assim deverá ser no Brasileirão, na Copa do Brasil e na própria Libertadores.
2020 ficará marcado como o ano em que o esporte parou, perdeu muito de seu encanto e ainda sem perspectiva de quando isso irá mudar.

E não há que botar a culpa em ninguém, a não ser no vírus que apareceu e está sendo incontrolável.

Mesmo nos jogos europeus a coisa está muito fria, insossa, artificial.

E tudo também pelo próprio estado de espirito da imensa maioria das pessoas conscientes, onde a importância maior prevalece quanto à preservação da saúde e como driblar o corona.

É triste mas é o momento que nos está sendo apresentado por essa pandemia.

Não pretendo e nem posso cravar o que estou colocando sobre a frieza que detecto na volta do futebol como regra geral, mas é apenas um sentimento todo pessoal, evidentemente.

Posso estar em baixa na autoestima e impressionado com as coisas que vemos diariamente nos números de vítimas do corona, porém sinto a mesma sensação com muitas pessoas com quem troco idéias.  

Mas há também quem dá de ombros para a pandemia e segue como se tudo estivesse em ritmo normal, o que não pode ser condenado, desde é claro que estejam tomando os cuidados de proteção ao contágio.

Enfim, são os desafios que temos na atualidade e a vida nos reserva obstáculos ao longo da caminhada, nem tudo são flores.
Só evoluiremos intimamente, somente cresceremos se formos fortes para o enfrentamento das dificuldades, dizem os espiritualistas, filósofos e pensadores.

Então, bola rolando.    Bola em jogo e em tudo na vida, não só no futebol.

Sejamos fortes, apesar dos perigos.



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